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CAPÍTULO IV- INFRAESTRUTURA

 

MÓDULO 1: SISTEMAS

 

Tópico 1- Sistema de Média Tensão Elétrica em Condomínios

 

Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre sistemas elétricos de média tensão em prédios, abordando suas características, equipamentos, manutenção e normas de segurança aplicáveis.

 

Características:

 

  • Operam com tensões nominais superiores a 1.000 volts (AC) e até 36.200 volts (AC), conforme definido pela ABNT NBR 14039- Instalações Elétricas de Média Tensão;
  • Aplicações em Prédios: Edifícios comerciais, residenciais de grande porte ou mistos, frequentemente utilizam sistemas de média tensão para receber energia diretamente da concessionária;
  • Exemplo de Tensões Comuns: 13,8 kV (comum em áreas urbanas no Brasil).

Características dos Sistemas de Média Tensão em Prédios

  • Entrada de Energia:
  • Recepção da energia diretamente de redes de distribuição da concessionária;
  • Geralmente envolve subestações compactas ou integradas ao prédio.
  • Conversão de Tensão:
  • A energia recebida em média tensão é convertida para baixa tensão (380/220V ou 220/127V) por meio de transformadores de distribuição, adequando-se às necessidades dos equipamentos.
  • Distribuição Interna:
  • Após a transformação, a energia é distribuída pelo QGD- Quadro Geral de Distribuição aos Quadros de Distribuição Secundários que alimentam os diversos circuitos do prédio.
  • Equipamentos Específicos:
  • Sistemas de proteção como relés de proteção e disjuntores de média tensão;
  • Transformadores de potência e painéis de comando.

 

Equipamentos de Média Tensão em Prédios

 

  • Transformadores de Média Tensão:
  • Reduzem a tensão para níveis seguros de utilização interna;
  • Transformadores a óleo ou a seco;
  • Geralmente instalados em subestações dedicadas.
  • Disjuntores de Média Tensão:
  • Protegendo equipamentos contra sobrecargas e curtos-circuitos.
  • Tecnologias:
  • A vácuo, SF6 (hexafluoreto de enxofre) ou a ar.
  • Relés de Proteção:
  • Detectam anomalias no sistema e comandam o desligamento de circuitos.
  • Seccionadores e Chaves Fusíveis:
  • Seccionadores permitem isolar partes do sistema para manutenção;
  • Chaves Fusíveis protegem transformadores e outros equipamentos contra sobrecargas.

 

Painéis de Média Tensão:

 

  • Centralizam os dispositivos de proteção, comando e monitoramento do sistema;
  • Painéis modulares, compactos ou blindados.
  • Manutenção Preventiva:
  • Inspeção visual de transformadores, cabos e painéis;
  • Verificação de conexões, parafusos e componentes mecânicos;
  • Limpeza de componentes internos e externos.
  • Manutenção Corretiva:
  • Substituição de peças danificadas ou desgastadas;
  • Reparo de sistemas que apresentam falhas.

 

Práticas de Segurança:

 

  • Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Utilizar luvas isolantes, óculos de proteção e calçados de segurança;
  • Desenergização: Garantir que os circuitos estejam desligados antes de qualquer intervenção;
  • Placas de Advertência: Identificar áreas de risco com sinalizações apropriadas;
  • Verificação de Conformidade: Assegurar que materiais e equipamentos estejam em conformidade com as normas técnicas.

 

Manutenção Preditiva:

 

  • Transformadores:
  • Realizar monitoramento periódico com uso de tecnologias como termografia e análise de óleo isolante;
  • Analisar a Integridade de buchas, cabos elétricos, isolação e conexões, para evitar superaquecimentos.

 

Painéis de Média Tensão:

 

  • Realizar testes nos relés de proteção e disjuntores.

 

Normas de Segurança Aplicáveis:

 

  • Principais Normas Técnicas:
  • ABNT NBR 14039: Requisitos para projetos, instalação e manutenção de sistemas de média tensão.
  • NR-10 (Norma Regulamentadora): Regula a segurança em instalações e serviços com eletricidade, exigindo capacitação específica para trabalho em sistemas de média tensão.
  • ABNT NBR 5419: Normas para proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) em edifícios com sistemas de média tensão.

 

Práticas de Segurança Relevantes:

 

  • Desenergizar: Garantir que a instalação esteja desligada antes de qualquer intervenção ou manutenção;
  • Uso de EPIs e EPCs: Utilizar equipamentos de proteção como luvas, calçados dielétricos e varas de manobra;
  • Acesso Restrito: Permitir o acesso restrito a subestações e painéis elétricos apenas a profissionais autorizados;
  • Sinalização e Procedimentos de Emergência: Sinalizar áreas de alta, média e baixa tensões elétricas do Condomínio, com procedimentos para emergências.

 

A estrutura elétrica de média tensão em prédios desempenha um papel crucial para o conforto, a segurança e a funcionalidade das instalações. A adoção de inspeções regulares por técnicos-eletricistas especializados, manutenções planejadas e o cumprimento rigoroso das normas técnicas são práticas indispensáveis para evitar falhas e garantir a integridade do sistema elétrico. Manter-se capacitado para contratar e gerenciar tarefas dos técnicos-eletricistas especializados é responsabilidade dos gestores.

 

Tópico 2 – Sistema de Baixa Tensão Elétrica em Condomínios.

 

Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre sistemas elétricos de baixa tensão em prédios, abordando suas características, equipamentos, manutenção e normas de segurança aplicáveis.

 

Características:

 

  • Operam com tensões nominais até 1.000 volts (AC) ou 1.500 volts (DC), conforme Norma ABNT NBR 5410- Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
  • Em Condomínios a energia recebida em média tensão é convertida para baixa tensão (380/220V ou 220/127V) por meio de transformadores de distribuição;
  • Após a conversão, a energia é distribuída aos Quadros de Distribuição Secundários que alimentam os diversos circuitos do prédio:
  • Iluminação interna e externa;
  • Fornecimento de energia para tomadas, eletrodomésticos e equipamentos de pequeno porte;
  • Sistemas auxiliares como interfonia, portões automáticos e circuitos de emergência.
  • Estrutura Geral:
  • Circuitos Ramificados conectam diferentes pontos de consumo, como apartamentos, áreas comuns e sistemas específicos (elevadores, bombas;
  • Disjuntores e DPS- Dispositivos de Proteção contra Surtos, garantem a proteção contra curtos-circuitos e sobretensões.
  • Equipamentos de Baixa Tensão- Principais Equipamentos Utilizados:
  • Disjuntores que protegem circuitos contra sobrecargas e curtos-circuitos;
  • Quadros de Distribuição que organizam a distribuição elétrica em circuitos individuais para áreas específicas;
  • DPS- Dispositivos de Proteção contra Surtos que protegem a instalação contra surtos de tensão causados por raios ou oscilações na rede.
  • Transformadores de Baixa Tensão:
  • Reduzem a tensão de fornecimento (média tensão) para níveis adequados ao uso no prédio.
  • Fiação e Cabos:
  • Transmitem energia de forma segura, conforme a capacidade e o tipo de carga.
  • Sistemas de Aterramento:
  • Garantem a segurança, evitando choques elétricos e protegendo equipamentos.

 

Inspeções e Manutenção Periódica por que fazer?

 

  • Evitar sobrecargas, curtos-circuitos e outros problemas que podem levar a falhas ou acidentes;
  • Prolongar a vida útil dos equipamentos elétricos e reduzir custos com reparos emergenciais;
  • Inspeções Recomendadas:
  • Inspeção visual verificando a integridade dos cabos, conexões e quadros de distribuição;
  • Checar sinais de superaquecimento, como manchas ou cheiros de queimado.
  • Teste de Funcionamento:
  • Testar disjuntores, DPS e outros dispositivos de proteção;
  • Conferir a eficiência do aterramento e a continuidade elétrica dos circuitos;

Utilizar câmeras de análise termográfica para identificar pontos de superaquecimento nos quadros elétricos.

  • Limpeza e Ajustes:
  • Remover sujeiras e detritos acumulados nos quadros;
  • Apertar conexões que possam estar frouxas.

 

Manutenção Periódica:

 

  • Corretiva: Intervir emergencialmente para reparar problemas detectados;
  • Preventiva: Realizar inspeções em intervalos regulares para evitar falhas, incluindo troca de componentes desgastados;
  • Preditiva: Monitorar equipamentos em intervalos regulares, prevendo a ocorrência de falhas com base em medições técnicas.

 

Principais Normas de Segurança Elétrica Aplicadas à Baixa Tensão:

 

  • ABNT NBR 5410: estabelece regras para instalação elétrica de baixa tensão, abrangendo dimensionamento, proteção e segurança;
  • NR-10 (Norma Regulamentadora): regula a segurança em instalações elétricas, determinando que profissionais sejam capacitados para trabalhar com eletricidade;
  • ABNT NBR 14039: define requisitos para projetos e execução de instalações elétricas em baixa e média tensões.

 

Práticas de Segurança:

 

  • Utilizar EPIs- Equipamentos de Proteção Individual para cada intervenção, tipo luvas isolantes, óculos de proteção, calçados de segurança, etc.;
  • Desenergizar circuitos elétricos, garantindo que estejam desligados antes de qualquer intervenção;
  • Identificar áreas de risco com placas de advertência apropriadas;
  • Assegurar que materiais e equipamentos estejam em conformidade com as normas técnicas.

 

A estrutura elétrica de baixa tensão em prédios desempenha um papel crucial para o conforto, segurança e funcionalidade das instalações. A adoção de inspeções regulares por técnicos-eletricistas especializados, manutenções planejadas e o cumprimento rigoroso das normas técnicas são práticas indispensáveis para evitar falhas e garantir a integridade do sistema elétrico. Manter-se informado com relação ao tipo de execução de tarefas por técnicos-eletricistas especializados é importante para a Zeladoria.

 

Benefícios de uma Estrutura Bem Projetada e Mantida:

 

  • Eficiência Energética:
  • Redução de perdas elétricas e custos operacionais;
  • Menos interrupções de suprimento de energia elétrica, consequentemente com menos reclamações;
  • Riscos em termos de segurança minimizados, tanto para a equipe de manutenção como para Condôminos.
  • Valorização do Patrimônio:
  • Equipamentos atualizados e adequadamente mantidos, aumentam o valor e funcionalidade da propriedade.

 

Os Sistemas Elétricos de Média Tensão são vitais para prédios que demandam grandes quantidades de energia. Os de Baixa tensão para a operação em si do Condomínio. Garantir o funcionamento seguro e eficiente dessas instalações exige um projeto bem elaborado, inspeções regulares, manutenções qualificadas e o cumprimento rigoroso das normas técnicas e de segurança. A gestão adequada não apenas assegura a operação confiável do sistema, mas também protege moradores, operadores e o patrimônio do condomínio.

 

Tópico 3- Sistema Hidráulico em Condomínios.

 

Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre hidráulica em prédios, abordando suas características, equipamentos, manutenção e normas de segurança aplicáveis.

 

Os Sistemas Hidráulicos de um Condomínio são fundamentais para o funcionamento diário e para garantir conforto e segurança aos Condôminos. Englobam três principais subsistemas: abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais. Cada um possui componentes específicos e requer cuidados regulares para evitar problemas graves, como vazamentos, entupimentos ou falhas estruturais.

 

Abastecimento de Água:

 

  • Garantindo o fornecimento contínuo e adequado de água potável para todas as unidades e áreas comuns do condomínio.
  • Componentes Principais:
  • Bombas d’água: responsáveis por elevar a água do reservatório inferior ao superior (caixa d’água);
  • Tubulações de distribuição: conduzem a água até os pontos de uso;
  • Reservatórios: armazenam a água potável.

 

Esgotamento Sanitário:

 

  • Coletando e despejando resíduos líquidos para rede de esgoto pública ou sistema próprio de tratamento.
  • Componentes Principais:
  • Tubulações de esgoto: conduzem resíduos das unidades;
  • Caixas de inspeção: permitem acesso para manutenção;
  • Sistemas de tratamento (quando aplicável): realizando a filtragem do esgoto.

 

Drenagem de Águas Pluviais:

 

  • Coletando e direcionando a água da chuva, evitando alagamentos e infiltrações.
  • Componentes Principais:
  • Calhas e ralos: captam a água da chuva;
  • Tubulações pluviais: conduzem a água para pontos de descarte;
  • Poços de drenagem ou sistemas de retenção: armazenam ou dispersam o excesso de água.

 

Componentes Críticos que exigem atenção especial para evitar falhas no sistema:

 

  • Bombas: devem ser verificadas regularmente quanto ao funcionamento, níveis de ruído e consumo energético;
  • Tubulações: sujeitas a corrosão, vazamentos ou entupimentos, especialmente em sistemas mais antigos;
  • Reservatórios: precisam ser limpos e inspecionados periodicamente para garantir a qualidade da água e prevenir contaminações.

 

Vazamentos:

 

  • Detecção de Vazamentos:
  • Realizar inspeções visuais em áreas comuns e técnicas (como casas de máquinas e shafts hidráulicos);
  • Monitorar o consumo de água, pois aumentos anormais podem indicar vazamentos;
  • Utilizar tecnologias como geofones ou termografia para localizar vazamentos ocultos.
  • Prevenção:
  • Escolher sempre materiais de qualidade para tubulações e conexões;
  • Instala-los adequadamente, respeitando normas técnicas e recomendações do fabricante;
  • Realizar testes de pressão nas redes hidráulicas.

 

Manutenção Preventiva:

 

  • Treinar a equipe interna para identificar e resolver problemas menores antes que se agravem;
  • Limpar periodicamente reservatórios de água (recomenda-se semestralmente);
  • Desobstruir tubulações e ralos, especialmente no sistema de águas pluviais, para evitar alagamentos;
  • Verificar e trocar componentes desgastados, como válvulas, bombas e juntas.

 

Benefícios de uma Boa Gestão Hidráulica:

 

  • Redução de custos, evitando gastos elevados com reparos emergenciais;
  • Maior vida útil do sistema hidráulico e seus componentes;
  • Conforto e segurança para os Condôminos, minimizando interrupções no abastecimento ou problemas estruturais.

 

Investir na manutenção e gestão eficiente do Sistema Hidráulico é essencial para o bom funcionamento do condomínio e a preservação de sua infraestrutura. Contratar empresas especializadas pode ser uma solução eficaz para garantir a qualidade e durabilidade dos sistemas.

 

Tópico 4 – Sistema de Combate a Incêndio em Condomínios.

 

Objetivo: Detalhar o funcionamento e a manutenção do Sistema de Combate a Incêndios.

 

Os sistemas de combate a incêndio são indispensáveis para garantir a segurança de Condôminos, frequentadores, equipe e patrimônios em Condomínios. Além de proteger vidas, esses sistemas minimizam danos materiais em caso de emergências. O funcionamento eficaz depende da manutenção adequada e da conformidade com normas regulamentadoras.

 

Componentes do Sistema de Combate a Incêndios:

 

  • Extintores de Incêndio- equipamentos portáteis usados para combater princípios de incêndio com os seguintes tipos principais:
  • Água pressurizada (Classe A): para combustíveis sólidos, como madeira e papel;
  • Pó químico (Classe B e C): para líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos;
  • CO₂ (Classe B e C): voltado para equipamentos eletrônicos;
  • Todos devendo estar devidamente sinalizados e posicionados em locais de fácil acesso.
  • Mangueiras de Incêndio- usadas para combater incêndios maiores, conectando a rede hidráulica do edifício ao local afetado, com os seguintes componentes principais:
  • Registro de água: controlando o fluxo;
  • Abrigo para mangueiras: protegendo o equipamento;
  • Bicos e acoplamentos: para aplicação direcionada da água;
  • Devendo ser manuseados apenas por pessoal treinado.
  • Sprinklers- dispositivos automáticos que liberam água ao detectar calor intenso:
  • Cada sprinkler possui um sensor térmico que, ao atingir a temperatura específica, libera água para combater o incêndio local;
  • Benefícios: Combate rápido e localizado, reduzindo a propagação do fogo;
  • Sistemas de Alarme- incluem detectores de fumaça, acionadores manuais e sirenes:
  • Detectores: identificam calor ou fumaça;
  • Acionadores manuais: permitem a ativação do sistema por pessoas;
  • Sirenes: alertam os ocupantes para evacuação;
  • Cuidados: Testes regulares para verificar o funcionamento adequado.

 

Manutenção obrigatória e prazos de vistoria, garantem que o sistema esteja sempre funcional:

 

  • Extintores de incêndio:
  • Inspeção visual mensal para verificar lacres e pressurização;
  • Recarga e teste hidrostático a cada 12 meses ou conforme indicação do fabricante.
  • Mangueiras de incêndio:
  • Testes hidrostáticos e inspeção anual;
  • Substituição recomendada a cada 5 anos.
  • Sprinklers:
  • Verificação anual funcional e de obstruções;
  • Substituição do sprinkler em caso de danos ou corrosão.
  • Alarmes e detectores:
  • Testes funcionais trimestrais;
  • Substituição de baterias (se aplicável) conforme necessidade.

 

Normas e Regulamentações de Combate a Incêndio estabelecidas por órgãos competentes, como:

 

  • Normas ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas:
  • NBR 13714: Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio;
  • NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio;
  • NBR 10897: Sistemas de sprinklers (chuveiros) automáticos.
  • Regulamento do Corpo de Bombeiros:
  • Atende exigências estaduais para a obtenção do AVCB- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
  • Legislação local: Cada município pode ter regulamentos específicos, como a Lei Complementar nº 1.257/2015 no Estado de São Paulo.

 

Procedimentos em Caso de Emergência em situações de incêndio:

 

  • Acionar o alarme: pressionar o acionador manual mais próximo para alertar os ocupantes;
  • Usar extintores ou mangueiras (se for seguro): apenas para combater princípios de incêndio;
  • Evacuar o prédio;
  • Seguir rotas de fuga previamente estabelecidas;
  • Não usar elevadores;
  • Chamar o Corpo de Bombeiros: ligar para o 193 assim que possível;
  • Desligar fontes de energia: apenas se isso puder ser feito em segurança;
  • Seguir as orientações da brigada de incêndio (se houver): profissionais treinados devem liderar as ações.

 

A eficácia de um Sistema de Combate a Incêndios depende de três pilares principais: manutenção regular, conformidade com normas e treinamento dos ocupantes. Condomínios devem investir em planos de emergência, treinamentos periódicos e parcerias com empresas especializadas para garantir que todas as medidas de segurança sejam atendidas.

 

Tópico 5 – Sistema de Climatização em Condomínios.

 

Objetivo: Fornecer uma visão básica sobre Sistemas de Climatização do prédio.

 

O Sistema de Ar-Condicionado é um dos principais responsáveis pelo conforto térmico em prédios residenciais e comerciais. A escolha do sistema ideal, realização de manutenções preventivas e o uso responsável são essenciais para garantir eficiência, segurança e economia.

 

Tipos de Sistemas de Ar-Condicionado em Prédios:

 

  • Sistemas Split- compostos por uma unidade interna (evaporadora) e uma externa (condensadora), conectadas por tubulações:
  • Baixo consumo energético em comparação com sistemas antigos;
  • Controle individual por ambiente, permitindo maior flexibilidade;
  • Usado geralmente em áreas específicas de prédios.
  • Sistema Central- integra todas as unidades em um sistema único, distribuindo o ar por meio de dutos:
  • Ideal para grandes áreas ou prédios com necessidade de climatização uniforme;
  • Reduz o número de unidades externas (condensadoras);
  • Comum em prédios de alto padrão.
  • VRF- Fluxo de Refrigerante Variável- evolução do sistema central, ajustando automaticamente o fluxo do refrigerante conforme a demanda de cada ambiente:
  • Alta eficiência energética;
  • Climatização simultânea de múltiplos ambientes;
  • Predominante em edifícios comerciais modernos.

 

Manutenção preventiva e limpeza regular de filtros do sistema de ar-condicionado é essencial para garantir seu funcionamento eficiente e evitar problemas de saúde e segurança.

 

  • Manutenção Preventiva:
  • Inspecionar trimestralmente os sistemas Split;
  • Inspecionar mensalmente ou bimensalmente o sistema central/VRF.
  • Principais ações:
  • Verificar o estado de compressores, tubulações e conexões;
  • Testar sensores, controles e sistemas elétricos;
  • Identificar vazamentos de fluido refrigerante;
  • Limpar filtros.
  • Importância:
  • Evitar a circulação de poeira, ácaros e microrganismos prejudiciais à saúde;
  • Melhorar a eficiência energética.
  • Frequência recomendada:
  • Mensal para escritório ou uso residencial;
  • Quinzenal ou semanal em ambientes comerciais de alto fluxo.

 

Falhas na Climatização para o Condomínio podem causar diversos transtornos:

 

  • Desconforto térmico, prejudicando o bem-estar dos Condôminos, especialmente em dias muito quentes ou frios;
  • Aumento no consumo de energia devido ao maior esforço de equipamentos com filtros sujos ou com mal funcionamento, elevando custos;
  • Sistemas sem manutenção trazem riscos à saúde: podendo disseminar poluentes e contribuir para alergias e doenças respiratórias;
  • Prejuízos materiais decorrentes de vazamentos de fluido refrigerante ou água condensada podem danificar estruturas, paredes e móveis.

 

Segurança e Economia no Uso do Sistema de Ar-Condicionado:

 

  • Segurança:
  • Evitar sobrecargas elétricas;
  • Certificar-se que a instalação elétrica é adequada para a potência do sistema;
  • Utilizar disjuntores e cabos específicos recomendados pelo fabricante;
  • Prevenir vazamentos de fluido refrigerante;
  • Inspecionar conexões regularmente, para evitar riscos ambientais e à saúde;
  • Evacuar ar do circuito do sistema antes da instalação ou após manutenção, para evitar falhas no compressor.
  • Economia:
  • Escolher equipamentos eficientes;
  • Preferir modelos com classificação energética "A" do PROCEL- Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
  • Controle de uso:
  • Ajustar a temperatura para níveis confortáveis, geralmente entre 22°C e 24°C;
  • Desligar o sistema em ambientes desocupados.
  • Automação:
  • Otimizar sistemas com sensores de presença e temporizadores, reduzindo o consumo.

 

Investir em um sistema de ar-condicionado eficiente, aliado à manutenção regular e ao uso consciente, traz benefícios significativos em termos de conforto, economia e sustentabilidade. Condomínios podem contratar empresas especializadas para gerenciar os sistemas, garantindo maior durabilidade e eficiência, além de evitar falhas que podem causar transtornos.

 

Tópico 6 – Sistema de Elevadores em Condomínios

 

Objetivo: Proporcionar mobilidade eficiente, segura e confortável para Condôminos, visitantes e prestadores de serviço, fundamentais para garantir acessibilidade, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida, facilitando o deslocamento vertical e o transporte de cargas em edifícios de múltiplos pavimentos.

 

  • Tipos de Elevadores:
  • Residenciais: comumente encontrados em edifícios de moradias, projetados para atender um fluxo moderado de pessoas e objetos;
  • Serviços: voltados para o transporte de cargas ou uso de funcionários, possuindo maior capacidade e resistência;
  • Acessibilidade: projetados para atender pessoas com necessidades especiais, com adequadas dimensões;
  • Alta Velocidade: utilizados em prédios mais altos, otimizando o tempo de deslocamento entre andares.
  • Manutenção Preventiva:
  • Realizada por técnicos especializados em intervalos regulares;
  • Envolve inspeção, lubrificação e substituição de peças desgastadas;
  • Minimiza paradas inesperadas e aumenta a vida útil do sistema.
  • Manutenção Preditiva:
  • Baseia-se no monitoramento contínuo do funcionamento do elevador por sensores e sistemas de análise de dados:
  • Identifica falhas potenciais antes que ocorram;
  • Reduz custos a longo prazo, otimizando o desempenho.
  • Dispositivos de Segurança:
  • Freios de emergência;
  • Sensores de presença para evitar fechamento de portas;
  • Alarmes e sistemas de comunicação em caso de pane;
  • Câmeras.
  • Normas Técnicas:
  • Devem estar em conformidade com as regulamentações nacionais, como a ABNT NBR 16083, que estabelece requisitos para a manutenção e segurança em elevadores.
  • Treinamento:
  • Funcionários e Condôminos devem ser orientados sobre o uso correto e seguro dos equipamentos.
  • Integração de Elevadores:
  • Com sistemas de Controle de Acesso e CFTV, elevando o nível de eficiência e segurança em Condomínios:
  • Controle de Acesso:
  • Utiliza cartões de proximidade, biometria digital ou facial ou QR Code, para liberar o acesso a elevadores e andares permitidos;
  • Impede o uso do elevador por pessoas não autorizadas;
  • Automatiza a disponibilidade prévia do elevador no andar.
  • CFTV:
  • Monitoramento contínuo de cabines e áreas próximas aos elevadores;
  • Auxilia na identificação de atividades suspeitas e no atendimento de emergências.
  • Automação e Inteligência:
  • Sistemas integrados permitem a comunicação entre elevadores e outros dispositivos, como alarmes e portarias remotas;
  • Comandos automáticos priorizam chamadas em emergências.

 

Os Sistemas de Elevadores são essenciais para o funcionamento eficiente de Condomínios, preferencialmente providos de equipamentos modernos e integração com soluções de segurança, melhorando a experiência dos usuários. A manutenção regular e preditiva é indispensável para evitar problemas e assegurar operação contínua.

 

Tópico 7 – Sistema de Segurança Eletrônica em Condomínios

 

Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre Sistemas de Segurança Eletrônica em prédios, abordando características, equipamentos e manutenção.

 

Sistemas de Segurança Eletrônica em prédios compreendem tecnologias e dispositivos projetados para proteger pessoas e patrimônios contra ameaças, como invasões, roubos e outras situações de risco, podendo integrar-se com IoT- Internet das Coisas e IA- Inteligência Artificial, configuradas para atender necessidades específicas de cada Condomínio.

 

  • Tipos de Sistemas de Segurança Eletrônica em Condomínios:
  • CFTV- Circuito Fechado de Televisão: sistema de monitoramento por câmeras conectadas a rede, capazes de identificar movimentos suspeitos com alertas automáticos, permitindo visualização, detecções de movimentos, faciais e de placas veiculares, com registro de imagens (e áudios) em tempo real;
  • Controle de Acesso: utilizando barreiras inteligentes que controlam entradas e saídas por biometria (digital, facial e outras), QR Code, Tags ou senhas, registrando acessos em tempo real;
  • Alarmes: dispositivos sonoros com detectores dispostos no interior do prédio, alertando tentativas de ingressos desautorizados ou invasões criminosas;
  • Proteção Perimetral: sensores e barreiras físicas que detectam intrusões, alertando tentativas de invasões criminosas;
  • Soluções Integradas: combinação de várias tecnologias para maior eficiência e segurança.

 

Manutenção Preventiva e Limpeza Regular:

 

  • A manutenção preventiva e a limpeza regular dos equipamentos são essenciais para garantir seu funcionamento eficiente e duradouro. Gravadores, câmeras, sensores e cabos devem ser inspecionados periodicamente para identificar desgastes e potenciais falhas. A negligência na manutenção pode comprometer a segurança e gerar custos elevados;
  • A inexistência de Sistemas de Segurança Eletrônica com equipamentos eficientes, poderá resultar em riscos tais como:
  • Aumento nos índices de criminalidade, especialmente invasões e furtos;
  • Prejuízos financeiros em termos de danos materiais, e despesas com reparos ou substituições;
  • Exposição ao perigo, com risco à integridade física dos Condôminos e frequentadores;
  • Impacto na reputação, pois Condomínios inseguros tornam-se menos atrativos.
  • Economia:
  • Investir em equipamentos eficientes reduz custos a longo prazo. Sistemas de alta qualidade, aliados à manutenção adequada, minimizam falhas e substituições frequentes, além de evitar prejuízos causados por incidentes de segurança.
  • Escolha de Equipamentos Eficientes:
  • Optar por equipamentos modernos e compatíveis com as necessidades da construção é fundamental. Sistemas integrados e tecnologicamente avançados oferecem soluções eficazes e versáteis, atendendo todos os tipos de Condomínios.
  • Automação:
  • Permite que Sistemas de Segurança Eletrônica sejam gerenciados localmente ou remotamente em tempo real, aumentando a conveniência e eficácia da segurança.
  • Funções como monitoramento via smartphone ou integração com assistentes virtuais, trazem mais praticidade ao dia a dia;
  • Investir em Sistema de Segurança Eletrônica aliado à manutenção regular, traz benefícios significativos em termos de segurança. Condomínios podem contratar empresas especializadas para projetar, fornecer, implantar e mantê-los, garantindo maior durabilidade e eficiência, além de evitar falhas que podem causar transtornos.

 

A PROGestão desenvolve Projetos de Segurança Eletrônica envolvendo Condomínios,

fornecendo e instalando equipamentos de Controle de Acesso, Perimetrais e CFTV.

 

Tópico 8 – IoT- Internet das Coisas

 

A IoT- Internet das Coisas (Internet of Things) tem revolucionado Condomínios, com potencial de transformar segurança e o conforto dos ambientes coletivos e individuais, promovendo maior eficácia e sustentabilidade.

 

Os dispositivos IoT também são aliados na economia de recursos:

 

  • Gestão de Energia: monitoramento do consumo de energia elétrica em áreas comuns, com automatização do desligamento de luzes e equipamentos em horários de menor uso;
  • Irrigação Inteligente: sistemas que utilizam sensores de umidade para regar jardins apenas quando necessário, economizando água;
  • Medição Individual de Consumo: dispositivos conectados para leitura remota de água, gás e energia, facilitando a divisão de custos.

 

A IoT possibilita maior comodidade para os moradores, integrando soluções como:

 

  • Interfones Virtuais: conexão direta com os smartphones dos moradores, permitindo atender visitantes e liberar o portão remotamente;
  • Automação de Áreas Comuns: controle remoto de iluminação, climatização e som em salões de festas, academias ou piscinas;
  • Monitoramento de Vagas: sensores que identificam vagas disponíveis no estacionamento e guiam os condôminos até elas.

 

A IoT integra sistemas que otimizam operações:

 

  • Aplicativos de Gestão: ferramentas que conectam dispositivos IoT a plataformas de gestão condominial, permitindo agendamento de manutenção, notificações de problemas em tempo real;
  • Sensores de Monitoramento: para detecção de vazamentos, superaquecimento ou outras falhas estruturais antes que se tornem problemas maiores.

 

Em termos de IoT- Internet das Coisas, conte com a PROGestão

em Projetos, Suprimentos e Instalações.