MÓDULO 1: SISTEMAS
Tópico 1- Sistema de Média Tensão Elétrica em Condomínios
Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre sistemas elétricos de média tensão em prédios, abordando suas características, equipamentos, manutenção e normas de segurança aplicáveis.
Características:
- Operam com tensões nominais superiores a 1.000 volts (AC) e até 36.200 volts (AC), conforme definido pela ABNT NBR 14039- Instalações Elétricas de Média Tensão;
- Aplicações em Prédios: Edifícios comerciais, residenciais de grande porte ou mistos, frequentemente utilizam sistemas de média tensão para receber energia diretamente da concessionária;
- Exemplo de Tensões Comuns: 13,8 kV (comum em áreas urbanas no Brasil).
Características dos Sistemas de Média Tensão em Prédios
- Recepção da energia diretamente de redes de distribuição da concessionária;
- Geralmente envolve subestações compactas ou integradas ao prédio.
- A energia recebida em média tensão é convertida para baixa tensão (380/220V ou 220/127V) por meio de transformadores de distribuição, adequando-se às necessidades dos equipamentos.
- Após a transformação, a energia é distribuída pelo QGD- Quadro Geral de Distribuição aos Quadros de Distribuição Secundários que alimentam os diversos circuitos do prédio.
- Equipamentos Específicos:
- Sistemas de proteção como relés de proteção e disjuntores de média tensão;
- Transformadores de potência e painéis de comando.
Equipamentos de Média Tensão em Prédios
- Transformadores de Média Tensão:
- Reduzem a tensão para níveis seguros de utilização interna;
- Transformadores a óleo ou a seco;
- Geralmente instalados em subestações dedicadas.
- Disjuntores de Média Tensão:
- Protegendo equipamentos contra sobrecargas e curtos-circuitos.
- A vácuo, SF6 (hexafluoreto de enxofre) ou a ar.
- Detectam anomalias no sistema e comandam o desligamento de circuitos.
- Seccionadores e Chaves Fusíveis:
- Seccionadores permitem isolar partes do sistema para manutenção;
- Chaves Fusíveis protegem transformadores e outros equipamentos contra sobrecargas.
Painéis de Média Tensão:
- Centralizam os dispositivos de proteção, comando e monitoramento do sistema;
- Painéis modulares, compactos ou blindados.
- Inspeção visual de transformadores, cabos e painéis;
- Verificação de conexões, parafusos e componentes mecânicos;
- Limpeza de componentes internos e externos.
- Substituição de peças danificadas ou desgastadas;
- Reparo de sistemas que apresentam falhas.
Práticas de Segurança:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Utilizar luvas isolantes, óculos de proteção e calçados de segurança;
- Desenergização: Garantir que os circuitos estejam desligados antes de qualquer intervenção;
- Placas de Advertência: Identificar áreas de risco com sinalizações apropriadas;
- Verificação de Conformidade: Assegurar que materiais e equipamentos estejam em conformidade com as normas técnicas.
Manutenção Preditiva:
- Realizar monitoramento periódico com uso de tecnologias como termografia e análise de óleo isolante;
- Analisar a Integridade de buchas, cabos elétricos, isolação e conexões, para evitar superaquecimentos.
Painéis de Média Tensão:
- Realizar testes nos relés de proteção e disjuntores.
Normas de Segurança Aplicáveis:
- Principais Normas Técnicas:
- ABNT NBR 14039: Requisitos para projetos, instalação e manutenção de sistemas de média tensão.
- NR-10 (Norma Regulamentadora): Regula a segurança em instalações e serviços com eletricidade, exigindo capacitação específica para trabalho em sistemas de média tensão.
- ABNT NBR 5419: Normas para proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) em edifícios com sistemas de média tensão.
Práticas de Segurança Relevantes:
- Desenergizar: Garantir que a instalação esteja desligada antes de qualquer intervenção ou manutenção;
- Uso de EPIs e EPCs: Utilizar equipamentos de proteção como luvas, calçados dielétricos e varas de manobra;
- Acesso Restrito: Permitir o acesso restrito a subestações e painéis elétricos apenas a profissionais autorizados;
- Sinalização e Procedimentos de Emergência: Sinalizar áreas de alta, média e baixa tensões elétricas do Condomínio, com procedimentos para emergências.
A estrutura elétrica de média tensão em prédios desempenha um papel crucial para o conforto, a segurança e a funcionalidade das instalações. A adoção de inspeções regulares por técnicos-eletricistas especializados, manutenções planejadas e o cumprimento rigoroso das normas técnicas são práticas indispensáveis para evitar falhas e garantir a integridade do sistema elétrico. Manter-se capacitado para contratar e gerenciar tarefas dos técnicos-eletricistas especializados é responsabilidade dos gestores.
Tópico 2 – Sistema de Baixa Tensão Elétrica em Condomínios.
Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre sistemas elétricos de baixa tensão em prédios, abordando suas características, equipamentos, manutenção e normas de segurança aplicáveis.
Características:
- Operam com tensões nominais até 1.000 volts (AC) ou 1.500 volts (DC), conforme Norma ABNT NBR 5410- Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
- Em Condomínios a energia recebida em média tensão é convertida para baixa tensão (380/220V ou 220/127V) por meio de transformadores de distribuição;
- Após a conversão, a energia é distribuída aos Quadros de Distribuição Secundários que alimentam os diversos circuitos do prédio:
- Iluminação interna e externa;
- Fornecimento de energia para tomadas, eletrodomésticos e equipamentos de pequeno porte;
- Sistemas auxiliares como interfonia, portões automáticos e circuitos de emergência.
- Circuitos Ramificados conectam diferentes pontos de consumo, como apartamentos, áreas comuns e sistemas específicos (elevadores, bombas;
- Disjuntores e DPS- Dispositivos de Proteção contra Surtos, garantem a proteção contra curtos-circuitos e sobretensões.
- Equipamentos de Baixa Tensão- Principais Equipamentos Utilizados:
- Disjuntores que protegem circuitos contra sobrecargas e curtos-circuitos;
- Quadros de Distribuição que organizam a distribuição elétrica em circuitos individuais para áreas específicas;
- DPS- Dispositivos de Proteção contra Surtos que protegem a instalação contra surtos de tensão causados por raios ou oscilações na rede.
- Transformadores de Baixa Tensão:
- Reduzem a tensão de fornecimento (média tensão) para níveis adequados ao uso no prédio.
- Transmitem energia de forma segura, conforme a capacidade e o tipo de carga.
- Garantem a segurança, evitando choques elétricos e protegendo equipamentos.
Inspeções e Manutenção Periódica por que fazer?
- Evitar sobrecargas, curtos-circuitos e outros problemas que podem levar a falhas ou acidentes;
- Prolongar a vida útil dos equipamentos elétricos e reduzir custos com reparos emergenciais;
- Inspeções Recomendadas:
- Inspeção visual verificando a integridade dos cabos, conexões e quadros de distribuição;
- Checar sinais de superaquecimento, como manchas ou cheiros de queimado.
- Testar disjuntores, DPS e outros dispositivos de proteção;
- Conferir a eficiência do aterramento e a continuidade elétrica dos circuitos;
Utilizar câmeras de análise termográfica para identificar pontos de superaquecimento nos quadros elétricos.
- Remover sujeiras e detritos acumulados nos quadros;
- Apertar conexões que possam estar frouxas.
Manutenção Periódica:
- Corretiva: Intervir emergencialmente para reparar problemas detectados;
- Preventiva: Realizar inspeções em intervalos regulares para evitar falhas, incluindo troca de componentes desgastados;
- Preditiva: Monitorar equipamentos em intervalos regulares, prevendo a ocorrência de falhas com base em medições técnicas.
Principais Normas de Segurança Elétrica Aplicadas à Baixa Tensão:
- ABNT NBR 5410: estabelece regras para instalação elétrica de baixa tensão, abrangendo dimensionamento, proteção e segurança;
- NR-10 (Norma Regulamentadora): regula a segurança em instalações elétricas, determinando que profissionais sejam capacitados para trabalhar com eletricidade;
- ABNT NBR 14039: define requisitos para projetos e execução de instalações elétricas em baixa e média tensões.
Práticas de Segurança:
- Utilizar EPIs- Equipamentos de Proteção Individual para cada intervenção, tipo luvas isolantes, óculos de proteção, calçados de segurança, etc.;
- Desenergizar circuitos elétricos, garantindo que estejam desligados antes de qualquer intervenção;
- Identificar áreas de risco com placas de advertência apropriadas;
- Assegurar que materiais e equipamentos estejam em conformidade com as normas técnicas.
A estrutura elétrica de baixa tensão em prédios desempenha um papel crucial para o conforto, segurança e funcionalidade das instalações. A adoção de inspeções regulares por técnicos-eletricistas especializados, manutenções planejadas e o cumprimento rigoroso das normas técnicas são práticas indispensáveis para evitar falhas e garantir a integridade do sistema elétrico. Manter-se informado com relação ao tipo de execução de tarefas por técnicos-eletricistas especializados é importante para a Zeladoria.
Benefícios de uma Estrutura Bem Projetada e Mantida:
- Redução de perdas elétricas e custos operacionais;
- Menos interrupções de suprimento de energia elétrica, consequentemente com menos reclamações;
- Riscos em termos de segurança minimizados, tanto para a equipe de manutenção como para Condôminos.
- Valorização do Patrimônio:
- Equipamentos atualizados e adequadamente mantidos, aumentam o valor e funcionalidade da propriedade.
Os Sistemas Elétricos de Média Tensão são vitais para prédios que demandam grandes quantidades de energia. Os de Baixa tensão para a operação em si do Condomínio. Garantir o funcionamento seguro e eficiente dessas instalações exige um projeto bem elaborado, inspeções regulares, manutenções qualificadas e o cumprimento rigoroso das normas técnicas e de segurança. A gestão adequada não apenas assegura a operação confiável do sistema, mas também protege moradores, operadores e o patrimônio do condomínio.
Tópico 3- Sistema Hidráulico em Condomínios.
Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre hidráulica em prédios, abordando suas características, equipamentos, manutenção e normas de segurança aplicáveis.
Os Sistemas Hidráulicos de um Condomínio são fundamentais para o funcionamento diário e para garantir conforto e segurança aos Condôminos. Englobam três principais subsistemas: abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais. Cada um possui componentes específicos e requer cuidados regulares para evitar problemas graves, como vazamentos, entupimentos ou falhas estruturais.
Abastecimento de Água:
- Garantindo o fornecimento contínuo e adequado de água potável para todas as unidades e áreas comuns do condomínio.
- Componentes Principais:
- Bombas d’água: responsáveis por elevar a água do reservatório inferior ao superior (caixa d’água);
- Tubulações de distribuição: conduzem a água até os pontos de uso;
- Reservatórios: armazenam a água potável.
Esgotamento Sanitário:
- Coletando e despejando resíduos líquidos para rede de esgoto pública ou sistema próprio de tratamento.
- Componentes Principais:
- Tubulações de esgoto: conduzem resíduos das unidades;
- Caixas de inspeção: permitem acesso para manutenção;
- Sistemas de tratamento (quando aplicável): realizando a filtragem do esgoto.
Drenagem de Águas Pluviais:
- Coletando e direcionando a água da chuva, evitando alagamentos e infiltrações.
- Componentes Principais:
- Calhas e ralos: captam a água da chuva;
- Tubulações pluviais: conduzem a água para pontos de descarte;
- Poços de drenagem ou sistemas de retenção: armazenam ou dispersam o excesso de água.
Componentes Críticos que exigem atenção especial para evitar falhas no sistema:
- Bombas: devem ser verificadas regularmente quanto ao funcionamento, níveis de ruído e consumo energético;
- Tubulações: sujeitas a corrosão, vazamentos ou entupimentos, especialmente em sistemas mais antigos;
- Reservatórios: precisam ser limpos e inspecionados periodicamente para garantir a qualidade da água e prevenir contaminações.
Vazamentos:
- Realizar inspeções visuais em áreas comuns e técnicas (como casas de máquinas e shafts hidráulicos);
- Monitorar o consumo de água, pois aumentos anormais podem indicar vazamentos;
- Utilizar tecnologias como geofones ou termografia para localizar vazamentos ocultos.
- Escolher sempre materiais de qualidade para tubulações e conexões;
- Instala-los adequadamente, respeitando normas técnicas e recomendações do fabricante;
- Realizar testes de pressão nas redes hidráulicas.
Manutenção Preventiva:
- Treinar a equipe interna para identificar e resolver problemas menores antes que se agravem;
- Limpar periodicamente reservatórios de água (recomenda-se semestralmente);
- Desobstruir tubulações e ralos, especialmente no sistema de águas pluviais, para evitar alagamentos;
- Verificar e trocar componentes desgastados, como válvulas, bombas e juntas.
Benefícios de uma Boa Gestão Hidráulica:
- Redução de custos, evitando gastos elevados com reparos emergenciais;
- Maior vida útil do sistema hidráulico e seus componentes;
- Conforto e segurança para os Condôminos, minimizando interrupções no abastecimento ou problemas estruturais.
Investir na manutenção e gestão eficiente do Sistema Hidráulico é essencial para o bom funcionamento do condomínio e a preservação de sua infraestrutura. Contratar empresas especializadas pode ser uma solução eficaz para garantir a qualidade e durabilidade dos sistemas.
Tópico 4 – Sistema de Combate a Incêndio em Condomínios.
Objetivo: Detalhar o funcionamento e a manutenção do Sistema de Combate a Incêndios.
Os sistemas de combate a incêndio são indispensáveis para garantir a segurança de Condôminos, frequentadores, equipe e patrimônios em Condomínios. Além de proteger vidas, esses sistemas minimizam danos materiais em caso de emergências. O funcionamento eficaz depende da manutenção adequada e da conformidade com normas regulamentadoras.
Componentes do Sistema de Combate a Incêndios:
- Extintores de Incêndio- equipamentos portáteis usados para combater princípios de incêndio com os seguintes tipos principais:
- Água pressurizada (Classe A): para combustíveis sólidos, como madeira e papel;
- Pó químico (Classe B e C): para líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos;
- CO₂ (Classe B e C): voltado para equipamentos eletrônicos;
- Todos devendo estar devidamente sinalizados e posicionados em locais de fácil acesso.
- Mangueiras de Incêndio- usadas para combater incêndios maiores, conectando a rede hidráulica do edifício ao local afetado, com os seguintes componentes principais:
- Registro de água: controlando o fluxo;
- Abrigo para mangueiras: protegendo o equipamento;
- Bicos e acoplamentos: para aplicação direcionada da água;
- Devendo ser manuseados apenas por pessoal treinado.
- Sprinklers- dispositivos automáticos que liberam água ao detectar calor intenso:
- Cada sprinkler possui um sensor térmico que, ao atingir a temperatura específica, libera água para combater o incêndio local;
- Benefícios: Combate rápido e localizado, reduzindo a propagação do fogo;
- Sistemas de Alarme- incluem detectores de fumaça, acionadores manuais e sirenes:
- Detectores: identificam calor ou fumaça;
- Acionadores manuais: permitem a ativação do sistema por pessoas;
- Sirenes: alertam os ocupantes para evacuação;
- Cuidados: Testes regulares para verificar o funcionamento adequado.
Manutenção obrigatória e prazos de vistoria, garantem que o sistema esteja sempre funcional:
- Inspeção visual mensal para verificar lacres e pressurização;
- Recarga e teste hidrostático a cada 12 meses ou conforme indicação do fabricante.
- Testes hidrostáticos e inspeção anual;
- Substituição recomendada a cada 5 anos.
- Verificação anual funcional e de obstruções;
- Substituição do sprinkler em caso de danos ou corrosão.
- Testes funcionais trimestrais;
- Substituição de baterias (se aplicável) conforme necessidade.
Normas e Regulamentações de Combate a Incêndio estabelecidas por órgãos competentes, como:
- Normas ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas:
- NBR 13714: Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio;
- NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio;
- NBR 10897: Sistemas de sprinklers (chuveiros) automáticos.
- Regulamento do Corpo de Bombeiros:
- Atende exigências estaduais para a obtenção do AVCB- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
- Legislação local: Cada município pode ter regulamentos específicos, como a Lei Complementar nº 1.257/2015 no Estado de São Paulo.
Procedimentos em Caso de Emergência em situações de incêndio:
- Acionar o alarme: pressionar o acionador manual mais próximo para alertar os ocupantes;
- Usar extintores ou mangueiras (se for seguro): apenas para combater princípios de incêndio;
- Evacuar o prédio;
- Seguir rotas de fuga previamente estabelecidas;
- Não usar elevadores;
- Chamar o Corpo de Bombeiros: ligar para o 193 assim que possível;
- Desligar fontes de energia: apenas se isso puder ser feito em segurança;
- Seguir as orientações da brigada de incêndio (se houver): profissionais treinados devem liderar as ações.
A eficácia de um Sistema de Combate a Incêndios depende de três pilares principais: manutenção regular, conformidade com normas e treinamento dos ocupantes. Condomínios devem investir em planos de emergência, treinamentos periódicos e parcerias com empresas especializadas para garantir que todas as medidas de segurança sejam atendidas.
Tópico 5 – Sistema de Climatização em Condomínios.
Objetivo: Fornecer uma visão básica sobre Sistemas de Climatização do prédio.
O Sistema de Ar-Condicionado é um dos principais responsáveis pelo conforto térmico em prédios residenciais e comerciais. A escolha do sistema ideal, realização de manutenções preventivas e o uso responsável são essenciais para garantir eficiência, segurança e economia.
Tipos de Sistemas de Ar-Condicionado em Prédios:
- Sistemas Split- compostos por uma unidade interna (evaporadora) e uma externa (condensadora), conectadas por tubulações:
- Baixo consumo energético em comparação com sistemas antigos;
- Controle individual por ambiente, permitindo maior flexibilidade;
- Usado geralmente em áreas específicas de prédios.
- Sistema Central- integra todas as unidades em um sistema único, distribuindo o ar por meio de dutos:
- Ideal para grandes áreas ou prédios com necessidade de climatização uniforme;
- Reduz o número de unidades externas (condensadoras);
- Comum em prédios de alto padrão.
- VRF- Fluxo de Refrigerante Variável- evolução do sistema central, ajustando automaticamente o fluxo do refrigerante conforme a demanda de cada ambiente:
- Alta eficiência energética;
- Climatização simultânea de múltiplos ambientes;
- Predominante em edifícios comerciais modernos.
Manutenção preventiva e limpeza regular de filtros do sistema de ar-condicionado é essencial para garantir seu funcionamento eficiente e evitar problemas de saúde e segurança.
- Inspecionar trimestralmente os sistemas Split;
- Inspecionar mensalmente ou bimensalmente o sistema central/VRF.
- Verificar o estado de compressores, tubulações e conexões;
- Testar sensores, controles e sistemas elétricos;
- Identificar vazamentos de fluido refrigerante;
- Limpar filtros.
- Evitar a circulação de poeira, ácaros e microrganismos prejudiciais à saúde;
- Melhorar a eficiência energética.
- Mensal para escritório ou uso residencial;
- Quinzenal ou semanal em ambientes comerciais de alto fluxo.
Falhas na Climatização para o Condomínio podem causar diversos transtornos:
- Desconforto térmico, prejudicando o bem-estar dos Condôminos, especialmente em dias muito quentes ou frios;
- Aumento no consumo de energia devido ao maior esforço de equipamentos com filtros sujos ou com mal funcionamento, elevando custos;
- Sistemas sem manutenção trazem riscos à saúde: podendo disseminar poluentes e contribuir para alergias e doenças respiratórias;
- Prejuízos materiais decorrentes de vazamentos de fluido refrigerante ou água condensada podem danificar estruturas, paredes e móveis.
Segurança e Economia no Uso do Sistema de Ar-Condicionado:
- Evitar sobrecargas elétricas;
- Certificar-se que a instalação elétrica é adequada para a potência do sistema;
- Utilizar disjuntores e cabos específicos recomendados pelo fabricante;
- Prevenir vazamentos de fluido refrigerante;
- Inspecionar conexões regularmente, para evitar riscos ambientais e à saúde;
- Evacuar ar do circuito do sistema antes da instalação ou após manutenção, para evitar falhas no compressor.
- Escolher equipamentos eficientes;
- Preferir modelos com classificação energética "A" do PROCEL- Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
- Ajustar a temperatura para níveis confortáveis, geralmente entre 22°C e 24°C;
- Desligar o sistema em ambientes desocupados.
- Otimizar sistemas com sensores de presença e temporizadores, reduzindo o consumo.
Investir em um sistema de ar-condicionado eficiente, aliado à manutenção regular e ao uso consciente, traz benefícios significativos em termos de conforto, economia e sustentabilidade. Condomínios podem contratar empresas especializadas para gerenciar os sistemas, garantindo maior durabilidade e eficiência, além de evitar falhas que podem causar transtornos.
Tópico 6 – Sistema de Elevadores em Condomínios
Objetivo: Proporcionar mobilidade eficiente, segura e confortável para Condôminos, visitantes e prestadores de serviço, fundamentais para garantir acessibilidade, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida, facilitando o deslocamento vertical e o transporte de cargas em edifícios de múltiplos pavimentos.
- Residenciais: comumente encontrados em edifícios de moradias, projetados para atender um fluxo moderado de pessoas e objetos;
- Serviços: voltados para o transporte de cargas ou uso de funcionários, possuindo maior capacidade e resistência;
- Acessibilidade: projetados para atender pessoas com necessidades especiais, com adequadas dimensões;
- Alta Velocidade: utilizados em prédios mais altos, otimizando o tempo de deslocamento entre andares.
- Realizada por técnicos especializados em intervalos regulares;
- Envolve inspeção, lubrificação e substituição de peças desgastadas;
- Minimiza paradas inesperadas e aumenta a vida útil do sistema.
- Baseia-se no monitoramento contínuo do funcionamento do elevador por sensores e sistemas de análise de dados:
- Identifica falhas potenciais antes que ocorram;
- Reduz custos a longo prazo, otimizando o desempenho.
- Dispositivos de Segurança:
- Freios de emergência;
- Sensores de presença para evitar fechamento de portas;
- Alarmes e sistemas de comunicação em caso de pane;
- Câmeras.
- Devem estar em conformidade com as regulamentações nacionais, como a ABNT NBR 16083, que estabelece requisitos para a manutenção e segurança em elevadores.
- Funcionários e Condôminos devem ser orientados sobre o uso correto e seguro dos equipamentos.
- Integração de Elevadores:
- Com sistemas de Controle de Acesso e CFTV, elevando o nível de eficiência e segurança em Condomínios:
- Utiliza cartões de proximidade, biometria digital ou facial ou QR Code, para liberar o acesso a elevadores e andares permitidos;
- Impede o uso do elevador por pessoas não autorizadas;
- Automatiza a disponibilidade prévia do elevador no andar.
- Monitoramento contínuo de cabines e áreas próximas aos elevadores;
- Auxilia na identificação de atividades suspeitas e no atendimento de emergências.
- Automação e Inteligência:
- Sistemas integrados permitem a comunicação entre elevadores e outros dispositivos, como alarmes e portarias remotas;
- Comandos automáticos priorizam chamadas em emergências.
Os Sistemas de Elevadores são essenciais para o funcionamento eficiente de Condomínios, preferencialmente providos de equipamentos modernos e integração com soluções de segurança, melhorando a experiência dos usuários. A manutenção regular e preditiva é indispensável para evitar problemas e assegurar operação contínua.
Tópico 7 – Sistema de Segurança Eletrônica em Condomínios
Objetivo: Proporcionar uma visão básica sobre Sistemas de Segurança Eletrônica em prédios, abordando características, equipamentos e manutenção.
Sistemas de Segurança Eletrônica em prédios compreendem tecnologias e dispositivos projetados para proteger pessoas e patrimônios contra ameaças, como invasões, roubos e outras situações de risco, podendo integrar-se com IoT- Internet das Coisas e IA- Inteligência Artificial, configuradas para atender necessidades específicas de cada Condomínio.
- Tipos de Sistemas de Segurança Eletrônica em Condomínios:
- CFTV- Circuito Fechado de Televisão: sistema de monitoramento por câmeras conectadas a rede, capazes de identificar movimentos suspeitos com alertas automáticos, permitindo visualização, detecções de movimentos, faciais e de placas veiculares, com registro de imagens (e áudios) em tempo real;
- Controle de Acesso: utilizando barreiras inteligentes que controlam entradas e saídas por biometria (digital, facial e outras), QR Code, Tags ou senhas, registrando acessos em tempo real;
- Alarmes: dispositivos sonoros com detectores dispostos no interior do prédio, alertando tentativas de ingressos desautorizados ou invasões criminosas;
- Proteção Perimetral: sensores e barreiras físicas que detectam intrusões, alertando tentativas de invasões criminosas;
- Soluções Integradas: combinação de várias tecnologias para maior eficiência e segurança.
Manutenção Preventiva e Limpeza Regular:
- A manutenção preventiva e a limpeza regular dos equipamentos são essenciais para garantir seu funcionamento eficiente e duradouro. Gravadores, câmeras, sensores e cabos devem ser inspecionados periodicamente para identificar desgastes e potenciais falhas. A negligência na manutenção pode comprometer a segurança e gerar custos elevados;
- A inexistência de Sistemas de Segurança Eletrônica com equipamentos eficientes, poderá resultar em riscos tais como:
- Aumento nos índices de criminalidade, especialmente invasões e furtos;
- Prejuízos financeiros em termos de danos materiais, e despesas com reparos ou substituições;
- Exposição ao perigo, com risco à integridade física dos Condôminos e frequentadores;
- Impacto na reputação, pois Condomínios inseguros tornam-se menos atrativos.
- Investir em equipamentos eficientes reduz custos a longo prazo. Sistemas de alta qualidade, aliados à manutenção adequada, minimizam falhas e substituições frequentes, além de evitar prejuízos causados por incidentes de segurança.
- Escolha de Equipamentos Eficientes:
- Optar por equipamentos modernos e compatíveis com as necessidades da construção é fundamental. Sistemas integrados e tecnologicamente avançados oferecem soluções eficazes e versáteis, atendendo todos os tipos de Condomínios.
- Permite que Sistemas de Segurança Eletrônica sejam gerenciados localmente ou remotamente em tempo real, aumentando a conveniência e eficácia da segurança.
- Funções como monitoramento via smartphone ou integração com assistentes virtuais, trazem mais praticidade ao dia a dia;
- Investir em Sistema de Segurança Eletrônica aliado à manutenção regular, traz benefícios significativos em termos de segurança. Condomínios podem contratar empresas especializadas para projetar, fornecer, implantar e mantê-los, garantindo maior durabilidade e eficiência, além de evitar falhas que podem causar transtornos.
A PROGestão desenvolve Projetos de Segurança Eletrônica envolvendo Condomínios,
fornecendo e instalando equipamentos de Controle de Acesso, Perimetrais e CFTV.
Tópico 8 – IoT- Internet das Coisas
A IoT- Internet das Coisas (Internet of Things) tem revolucionado Condomínios, com potencial de transformar segurança e o conforto dos ambientes coletivos e individuais, promovendo maior eficácia e sustentabilidade.
Os dispositivos IoT também são aliados na economia de recursos:
- Gestão de Energia: monitoramento do consumo de energia elétrica em áreas comuns, com automatização do desligamento de luzes e equipamentos em horários de menor uso;
- Irrigação Inteligente: sistemas que utilizam sensores de umidade para regar jardins apenas quando necessário, economizando água;
- Medição Individual de Consumo: dispositivos conectados para leitura remota de água, gás e energia, facilitando a divisão de custos.
A IoT possibilita maior comodidade para os moradores, integrando soluções como:
- Interfones Virtuais: conexão direta com os smartphones dos moradores, permitindo atender visitantes e liberar o portão remotamente;
- Automação de Áreas Comuns: controle remoto de iluminação, climatização e som em salões de festas, academias ou piscinas;
- Monitoramento de Vagas: sensores que identificam vagas disponíveis no estacionamento e guiam os condôminos até elas.
A IoT integra sistemas que otimizam operações:
- Aplicativos de Gestão: ferramentas que conectam dispositivos IoT a plataformas de gestão condominial, permitindo agendamento de manutenção, notificações de problemas em tempo real;
- Sensores de Monitoramento: para detecção de vazamentos, superaquecimento ou outras falhas estruturais antes que se tornem problemas maiores.
Em termos de IoT- Internet das Coisas, conte com a PROGestão
em Projetos, Suprimentos e Instalações.